segunda-feira, 31 de março de 2008

História do Alcorão


Introdução

O texto sagrado do Islã. O nome, em árabe, significa ‘lido’ ou ‘recitado’. Esta palavra pode ser uma forma arabizada de origem síria e se aplica ao livro que contém, para os muçulmanos, uma série de revelações de Alá (Deus) a Maomé. Estas revelações começaram nas primeiras décadas do século VII, quando Maomé já tinha 40 anos, e ocorreram em Meca (Makka), cidade natal do Profeta, e Medina (al-Madinah).

A composição do Alcorão

As revelações foram feitas em árabe e, segundo as crenças muçulmanas, através do arcanjo Gabriel (Yibrail). Quando Maomé as proclamou, os ouvintes memorizavam e, às vezes, escreviam-nas em folhas de palma, fragmentos de osso ou peles de animais. Após a morte de Maomé, no ano 632 d.C., seus seguidores começaram a recolhê-las e, durante o califado de Omar, em 650, elas foram recompiladas no Alcorão, tal como o conhecemos hoje. A escrita árabe só exibe as consoantes e não as vogais. Reza a lenda que as vogais foram introduzidas no texto mais tarde.


Forma e conteúdo

O Alcorão está dividido em 114 capítulos (suras), com títulos aleatórios que, geralmente, não estão associados ao texto. Os capítulos dividem-se em versículos (ayat), trabalho posterior à divisão em capítulos e que, dependendo da edição, nem sempre é igual. O Alcorão é similar, em número de palavras, ao Novo Testamento da Bíblia cristã.
O árabe em que está escrito o Alcorão distingue-se de qualquer variante idiomática árabe. É uma mescla de prosa e poesia sem métrica, difundida, entre os beduínos, para veicular uma literatura essencialmente oral. Nesta língua, o Alcorão foi recitado e sua redução à palavra escrita - cujas regras gramaticais começaram a ser fixadas, no século VIII, por filólogos - gerou o árabe literário clássico que se tornou a língua oficial, embora inúmeros dialetos sejam falados no mundo islâmico. O estilo do Alcorão é alusivo e elíptico, com gramática e vocabulário difícil. Igual a outras escrituras, está sujeito a diferentes interpretações. Em conteúdo, o Alcorão consiste num conjunto de preceitos e recomendações éticas e morais, advertências sobre a chegada do último dia e Juízo Final, histórias sobre profetas anteriores a Maomé e povos a quem foram enviados, preceitos sobre religião, vida social, matrimônio, divórcio ou herança. A mensagem, em essência, é que existe um só Deus, criador de todas as coisas, ao qual há que se servir, praticando o culto e observando conduta correta. Deus é sempre misericordioso e tem se dirigido à humanidade para que ela O venere nas pessoas dos diversos profetas enviados por Ele.

Importância e interpretação

Os islâmicos acreditam que o Alcorão é A Palavra de Deus. Por isto, é o centro da vida religiosa, sendo comparável à Torá dos judeus ou ao Novo Testamento cristão. A oração diária obrigatória inclui a recitação de versículos e capítulos. A educação dos jovens muçulmanos inclui sua aprendizagem de memória. Para os seguidores do Islã, o Alcorão é a fonte principal do Direito do Islã, juntamente com a sunna (comportamento e práticas do Profeta).
A interpretação do Alcorão (tafsir) é um campo de investigação que vem da época da codificação do texto até nossos dias. Foram escritos numerosos livros sobre o tema. Existem comentários atribuídos a estudiosos dos três primeiros séculos do islamismo, mas o trabalho recente mais importante de tafsir pertence a al-Tabari, falecido no ano 923. O trabalho de al-Tabari analisa cada verso do Alcorão e oferece diversas opiniões de estudiosos da época em relação à vocalização, gramática, lexicografia, interpretação ética, moral e a relação do texto com a vida de Maomé. A tradição do tafsir reflete, muitas vezes, as divergências e tendências do islamismo. A interpretação xiita de alguns versos difere, radicalmente, da interpretação sunita. Nos últimos tempos, tanto os modernistas reformistas, como os fundamentalistas, têm interpretado o texto de maneira que este se adapte a seus respectivos pontos de vista. Alguns afirmam que o Alcorão, não só está de acordo com muitas idéias da ciência moderna, como, também, as predisse. É, muitas vezes, a própria natureza dúbia do texto corânico que favorece interpretações tão divergentes.

Traduções

Outro motivo de controvérsia tem sido se o Alcorão deve ser traduzido do árabe original para outros idiomas. Em caso positivo, sob que circunstâncias pode se realizar esta tradução. Apesar desta discussão, o Alcorão tem sido traduzido por muçulmanos, e não-muçulmanos, para uma grande variedade de idiomas. A primeira tradução para uma língua européia foi a versão latina, realizada em 1143, pelo estudioso inglês Robert de Ketton, sob encomenda de Pedro, o Venerável. Ao que se saibe, as primeiras versões em língua vulgar foram em catalão, a mando de Pedro IV, e outra trilingüe - latim, castelhano e árabe -, de Juan de Segovia (1400-1458), hoje perdida.


Fonte: http://www.historiadomundo.com.br/arabe/alcorao/

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O Feng Shui é a antiga arte chinesa de criar ambientes harmoniosos. Originou-se há cerca de 5.000 anos, nas planícies agrícolas da China Antiga. Seu desenvolvimento vem sendo desde então, aumentado e evoluído, chegando aos dias de hoje, como uma disciplina capaz de nos oferecer um sistema completo, nos ligando intimamente à natureza e ao Cósmico. Seus diagnósticos e resoluções são capazes de resolver quase todos os problemas envolvendo uma casa e as pessoas que moram nela. São adaptados ao moderno estilo de vida, nos levando a entender e compreender uma sabedoria muito profunda que nos ensina a "viver em harmonia com a natureza". Em outras palavras, o Feng Shui é uma antiga arte chinesa que visa a harmonizar os ambientes em que as pessoas vivem e trabalham, conseguindo-se assim, uma vida mais feliz e cheia de Bênçãos Cósmicas. Suas leis e princípios foram desenvolvidas através dos séculos e transmitidas oralmente de Mestre para discípulo.

Seria correto dizer que o Feng Shui é a antiga ciência chinesa que visa a localização de diferentes tipos de energia em um local. A palavra ciência, aqui, não tem e nem pretende ter a conotação da ciência moderna. Quando dizemos ciência, significa um sistema no qual os princípios e regras foram baseados em observações e dados estatísticos ao longo dos anos. Quem pode dizer que isso é superstição?

A tradução literal do termo Feng Shui é Vento-Água. Mas significa muito mais que isso. Os chineses dizem que essa arte é como o vento que não se pode entender, e como a água, que não se pode agarrar. E também é o vento que traz a água das chuvas para nutrir tudo o que está embaixo.

Atualmente, existem duas escolas principais de Feng Shui, embora com técnicas diferentes, ambas têm fundamentos e leis comuns, sendo suas principais diferenças, no que se relaciona com a forma das construções, originando a escola das formas, e com as direções dos aposentos, casas e portas, a escola das direções, ou da bússola. Existem muitas outras escolas, sendo as mais avançadas as que utilizam o fator "tempo" como principal método de diagnóstico e tratamento.


Suas teorias são baseadas no pensamento máximo chinês, o I Ching, juntamente com as leis do yin yang e cinco elementos - vitais em toda a cultura chinesa. Portanto, para se estudar mais profundamente o Feng Shui, deve-se ter em mente, que um estudo aprimorado e profundo dos 64 hexagramas do I Ching se faz necessário, e também as leis do yin yang, os opostos complementares, e os cinco elementos e seus relacionamentos. Todo esse estudo visa o entendimento do modo chinês de ver e entender o mundo e o universo, com seus relacionamentos e eternos ciclos de mudança. Lembre-se sempre: "Mudança é a Lei da Vida".

Tudo na natureza muda e nunca é estável. Seu eterno processo de mudança, de mutação, mostra ao homem que toda a natureza, o universo inteiro, sempre muda e evolui, nunca ficando estagnado e parado no tempo. Assim, deveríamos agir desta mesma maneira em relação às nossas vidas. Negligenciar que as coisas se transformam, é fechar os olhos para eventos que sentimos durante toda a nossa vida.

É importante salientar uma coisa: o fanatismo, seja ele em qual nível que se aplique, nunca é benéfico, trazendo resultados que às vezes podem ser destrutivos e nos afastar do caminho da sabedoria. Em Feng Shui isso é uma grande regra a se seguir. As pessoas têm uma tendência natural de considerar seja o Feng Shui ou qualquer outro sistema, como uma verdade absoluta, baseando toda a sua rotina nisso, e esquecendo que dentro de nossos relacionamentos, existem outros fatores de responsabilidades. Por isso, não devemos nos afastar da vida em sociedade, e sim, passar a considerar nossa vida e a das pessoas que nos cercam, como um todo em que tudo está relacionado.


Os grandes Mestres de Feng Shui do passado praticavam, juntamente com essa arte, a Medicina Tradicional Chinesa e também o Chi Kun o Tai Chi e o Nai Kun. Tais práticas sempre estiveram juntas, pois um médico chinês entende que se uma pessoa tem algum problema, isso foi gerado por alguma razão. Assim, ele vai até a casa do paciente olhar o que pode estar errado e o que pode ter gerado a desarmonia, conseguindo, assim, duas formas de diagnóstico e tratamento. Infelizmente, hoje em dia as coisas são diferentes, e poucas pessoas podem ser chamadas de Mestres de Feng Shui.


Hoje em dia, o Feng Shui é praticado em todo o mundo. Seu maior desenvolvimento acontece em Hong Kong, Malásia, Singapura e Taiwan. Embora sua origem seja chinesa, os próprios chineses perderam o conhecimento dessa arte, principalmente pelas conseqüências da Revolução Cultural. Os valores foram invertidos, e muito da cultura tradicional chinesa foi esquecida e deixada em segundo plano. Aliás, é interessante notar a inversão de valores do ocidente com o oriente. O ocidente procura o oriente, em suas práticas milenares como a acupuntura, as massagens, as lutas marciais, alimentação e modo de se vestir. E o oriente está cada vez mais se ocidentalizando, buscando valores diferentes dos de sua cultura e, podemos até dizer, valores principalmente baseados no materialismo.

Atualmente, além das "capitais" do Feng Shui, a Europa e os Estados Unidos têm tido um grande desenvolvimento desta prática, embora nem sempre preservando a tradição verdadeira. Muitas pessoas e praticantes aderem ao Feng Shui após terem certas idéias formadas, sendo muito difícil andar por um novo caminho, sem trazer a poeira e as influências dos anteriores. Infelizmente, isso tem contribuído para a desvirtuação atual do sistema, ficando a cargo do leitor e estudioso a diferenciação dos conceitos verdadeiros e dos aspectos falsamente chamados "técnicas de Feng Shui".


O Feng Shui não oferece cura para todos os problemas da humanidade. Ele deve ser entendido como um dos vários sistemas existentes da filosofia chinesa, e não uma panacéia para todos os males. Ele não traz sucesso da noite para o dia, nem é uma mágica milagrosa. Mas se você aplicar seus conceitos cuidadosamente, ele fará sua vida mudar de rumo.

Maiores informações: http://www.fengshui.com.br

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sábado, 29 de março de 2008

PRECE INDÍGENA AO GRANDE ESPÍRITO



Grande Espírito, acalma meu passo.
Desacelera as batidas do meu coração, acalmando minha mente.
Diminui meu ritmo apressado com a visão da eternidade do tempo.
Em meio às confusões do dia-a-dia,
dá-me a tranqüilidade das montanhas.
Retira a tensão dos meus músculos e nervos com a música suave
dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.
Ajuda-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono.

Ajuda-me a me preparar bem para o repouso de todas as noites,
lembrando-me sempre que enquanto dorme meu corpo, eu, espírito, adentrarei o verdadeiro mundo e irei aos lugares que a minha mente elegeu como meu tesouro.
Ensina-me a arte de tirar pequenas férias: reduzir o meu ritmo para contemplar uma flor, papear com um amigo, afagar uma criança, ler um poema, ouvir uma música preferida.
Ensina-me a ter olhos de ver a beleza do céu azul, um raio de sol,
a chuva da tarde, o cair da noite, com seu manto aveludado bordado de estrelas.
Acalma meu passo, Grande Espírito, para que eu possa perceber
no meio do incessante labor cotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a tua presença constante no meu coração.
Acalma meu passo, Grande Espírito, para que eu possa entoar
o cântico da esperança, sorrir para o meu próximo e calar-me para escutar a tua voz. Acalma meu passo, Grande Espírito, e inspira-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até às estrelas do meu destino maior.
Obrigado, Grande Espírito, pelo dia de hoje, pela família que me deste,
pelo meu trabalho e, sobretudo, pela tua presença em minha vida.
Tudo isto te peço, Grande Espírito, pois se estás comigo,
em nenhum lugar me sentirei triste, porque, apesar da tragédia diária, tu enches de alegria o universo.
Se estás comigo, não tenho medo de nada, nem de ninguém, porque nada posso perder e todas as forças do cosmos são impotentes para tirar-me o que me pertence, na qualidade de filho do Grande Espírito: o teu amor.
Se estás comigo, tudo executarei em teu nome.
Enfim, em nenhum lugar me sentirei estranho, deslocado, porque estás em todas as regiões, na mais suave de todas as paisagens, no limite indeciso de todos os horizontes...
Também as bênçãos do Grande Espírito se espelham sobre todas as criaturas, porém, para que as possamos sentir, dulcificando-nos as vidas,
é preciso que nos unamos, em sintonia feliz, a essas faixas de luz.
E esta sintonia se chama ORAÇÃO!.

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Molde o Seu Destino



Nosso pensamento e sentimento criam o nosso destino. E tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis (Mateus 21-22). Crer em alguma coisa é aceitá-la como verdadeira. O que quer que você decida que é verdade com sua mente consciente, você experimentará com a sua mente subconsciente. O seu subconsciente é a grande operação da sua vida. Você pode considerar a sua mente algo assim como um iceberg: 90 por cento dele está debaixo da água. Analogamente, você é mais de 90 por cento controlado pelas suposições, convicções e condicionamento do seu subconsciente. Suas crenças subconscientes ditam, controlam e manipulam todas as suas ações conscientes. Comece agora a crer, afirmar, sentir e saber que Deus o está guiando em todos os caminhos, que a Divina ação justa o governa o tempo todo, que Deus o está fazendo prosperar em todos os sentidos e que você é inspirado do Alto. Quando você aceitar estas verdades com a sua mente consciente, o seu subconsciente fará com que todas estas coisas ocorram e você descobrirá que todos os seus caminhos são amenidade e todas as suas passagens são paz. A sua mente subconsciente é sensível ao controle e direção de sua mente consciente. Se você não dirigir a sua mente subconsciente de acordo com os princípios universais e as eternas verdades, viverá de acordo com a lei das probabilidades, o que quer dizer que estará sujeito ao pensamento das massas, e isso, como você sabe, é extremamente negativo. Milhões de pessoas estão vivendo vidas de mediocridade, carência e limitação de toda a sorte porque não dirigem adequadamente sua mente subconsciente. Deixam de impregná-la com os pensamentos de harmonia, paz, alegria, abundância, segurança e ação justa. A sua mente subconsciente reproduz 24 horas por dia o seu pensar habitual. Comece agora a ativar a sua mente subconsciente espiritualmente, e a sua atividade subconsciente fará o resto. Quando a nossa mente consciente aceita completamente uma idéia criadora e a transfere para o subconsciente com convicção, a lei do nosso subconsciente fá-la-á acontecer na nossa experiência. O homem é mente e sempre que toma o instrumento do pensamento e escolhe o que deseja, produz mil alegrias ou mil males. Não há ninguém absolutamente que possa predizer com precisão o seu futuro se você pensar do ponto de vista do princípio. A Inteligência Divina sabe o que fazer e como fazê-lo. Ela responde ao seu pensar habitual; por conseguinte, você está sempre predizendo o seu futuro. Se seus pensamentos forem espirituais, nobres, elevados e divinos, você verá o engano do medo do desconhecido e da crença no mal. Visto que você é um pensador científico, a sua profecia é harmonia, saúde, paz e todas as bênçãos da vida. Você é o senhor do seu destino e o comandante da sua alma. Aprenda a andar pela terra, impassível, destemeroso e inabalável na convicção de que não há nada bom demais para ser verdade e nada demasiado maravilhoso para durar, pois a bondade, as riquezas e as glórias de Deus são as mesmas ontem, hoje e para sempre.

Trechos do livro: A Magia do Poder Extra-sensorial, de Joseph Murphy

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A Casa Universal de Justiça


A Sede da Casa Universal de Justiça, em Haifa, Israel.


"A essência de tudo o que te temos revelado", Bahá'u'lláh declara,"é a Justiça." O instrumento maior para a transformação da sociedade e a conquista da paz duradoura, afirma Ele, é o estabelecimento da justiça em todos os aspectos da vida. Bahá'u'lláh explica que "o objetivo da justiça é fazer aparecer entre os homens a unidade." Uma convicção quanto à natureza prática da unidade mundial, combinada com uma dedicação e disposição para trabalhar por essa meta, é a característica que, por si só, melhor distingue a comunidade bahá'í. Os esforços dos bahá'ís, no mundo inteiro, para construir comunidades baseadas na cooperação e na justiça são guiados por um sistema de administração único estabelecido pelo próprio Bahá'u'lláh.
A expressão prática do impulso religioso na era moderna, diz Bahá'u'lláh, é a tomada de decisão coletiva e a ação coletiva baseadas em princípios espirituais. Para garantir que o poder seja usado como instrumento da justiça e o governo sirva às verdadeiras necessidades da humanidade, a autoridade decisória, insiste Ele, deve residir em corpos administrativos, e não ser deixada nas mãos de indivíduos. "Em todas as coisas, a consulta é necessária" -- tal é Seu conselho. "A maturidade do dom da compreensão é manifestada através da consulta." Assim, embora Bahá'u'lláh tenha, como todas as Manifestações de Deus que O precederam, enunciado e reiterado certas verdades espirituais fundamentais e imbuído a humanidade, com Sua vinda, de um "Espírito novo e regenerador", Ele também estabeleceu leis e mecanismos institucionais para assegurar a realização da justiça nos assuntos humanos.

Os bahá'ís crêem que a "Ordem Administrativa" criada por Bahá'u'lláh e erigida por Seus sucessores, 'Abdu'l-Bahá e Shoghi Effendi, define um padrão de tomada de decisão e interação social cooperativas que cultiva as capacidades morais e criativas latentes na natureza humana. Essa ordem oferece um modelo das estruturas institucionais necessárias para uma vida comunitária global -- um padrão de vida que abraça a diversidade e promove unidade de propósito, reciprocidade, compaixão e retidão de conduta. Uma característica singular desse sistema administrativo é o equilíbrio que estabelece entre a preservação da liberdade individual e a promoção do bem coletivo. Shoghi Effendi, o Guardião da Fé Bahá'í, escreveu:

“...esta Ordem Administrativa é fundamentalmente diferente de qualquer coisa que qualquer Profeta tenha estabelecido no passado, porquanto o próprio Bahá'u'lláh revelou seus princípios, estabeleceu suas instituições, designou a pessoa a quem caberia interpretar Sua Palavra e conferiu a necessária autoridade ao corpo [a Casa Universal de Justiça] concebido para suplementar e aplicar Seus preceitos legais.

Baseada em um conjunto de princípios eleitorais e consultivos sem par que são democráticos no espírito e no método, a ordem administrativa bahá'í organiza-se em torno de conselhos administrativos que operam no nível local, no nacional e no internacional. Essa hierarquia transfere a tomada de decisão ao nível mais baixo viável -- instituindo assim um veículo único para a participação das bases no governo -- e ao mesmo tempo provê um nível de coordenação e autoridade que torna possível a cooperação em escala global. Bahá'u'lláh denominou esses conselhos administrativos "Casas de Justiça".

A Casa Universal de Justiça guia, hoje, as atividades da comunidade bahá'í global. Esse corpo foi instituído pelo próprio Bahá'u'lláh como o órgão legislativo supremo da ordem administrativa bahá'í. Seus membros, escreveu Bahá'u'lláh, "são os Mandatários de Deus entre Seus servos. "A própria Casa Universal de Justiça afirma que "a origem, a autoridade, os deveres e a esfera de ação da Casa Universal de Justiça derivam todas da Palavra revelada de Bahá'u'lláh, a qual, juntamente com as interpretações e explanações do Centro do Convênio e do Guardião da Causa -- que, após 'Abdu'l-Bahá, é a única autoridade na interpretação das Escrituras Bahá'ís -- constituem os termos de referência obrigatórios da Casa Universal de Justiça e são seu alicerce."

De acordo com os textos explícitos de Bahá'u'lláh e 'Abdu'l-Bahá, as leis promulgadas pela Casa Universal de Justiça têm, para os bahá'ís, a mesma autoridade que os próprios textos sagrados. A diferença é que a Casa de Justiça tem o direito de revogar e alterar qualquer uma de suas normas à medida que a comunidade bahá'í evolui e novas condições se apresentam, ao passo que as leis entesouradas nos textos bahá'ís permanecerão inalteradas. 'Abdu'l-Bahá afirma que todas as questões e perguntas não tratadas diretamente nos escritos sagrados bahá'ís "devem ser submetidas à Casa Universal de Justiça. O que esse corpo, seja por unanimidade ou maioria, aprovar, será, deveras, a verdade e o desígnio do próprio Deus."

A administração da Fé Bahá'í nos níveis nacional e local é feita atualmente por "Assembléias Espirituais" nacionais e locais. Essas instituições eleitas funcionam de acordo com os mesmos princípios consultivos que a Casa Universal de Justiça e serão, no futuro, chamadas de "Casas de Justiça". Os bahá'ís acreditam que, ao passo que as Casas de Justiça locais e nacionais serão os instrumentos que assegurarão o bem-estar humano, as decisões da Casa Universal de Justiça são inspiradas e dotadas de autoridade de uma forma singular. Bahá'u'lláh disse que o próprio Deus tornou isso possível e guardará as leis da Casa Universal de Justiça do erro: "Incumbe aos Mandatários da Casa de Justiça aconselhar-se em conjunto sobre as coisas que não tenham sido explicitamente reveladas no Livro e decretar o que lhes aprouver. Deus, em verdade, os inspirará com o que quer que deseje, e Ele, em verdade, é o Provedor, o Onisciente. "Bahá'u'lláh afirmou que, como para "cada dia há um novo problema, e para cada problema, uma solução adequada, tais assuntos devem ser submetidos aos Ministros da Casa de Justiça, para que ajam conforme as necessidades e requisitos da época. Eles...são os que recebem a inspiração divina do reino invisível."

Portanto, a Casa Universal de Justiça foi ordenada por Bahá'u'lláh como um instrumento da guia divina, e não se deve considerá-la apenas o corpo administrativo internacional da Fé Bahá'í. 'Abdu'l-Bahá confirma que a Casa Universal de Justiça está "sob a proteção e guia infalível de Deus. " Apesar disso, é somente o corpo administrativo em si que foi dotado de tal guia, e não os membros que o compõem.

Com a formação da Casa Universal de Justiça, uma nova era teve início na história da Fé Bahá'í. A orientação com autoridade divina fluiu para a comunidade bahá'í primeiro através da Manifestação de Deus (Bahá'u'lláh), e depois através do Centro da Fé escolhido ('Abdu'l-Bahá) e do Guardião da Fé (Shoghi Effendi). Contudo, com o passamento de Shoghi Effendi e o estabelecimento da Casa Universal de Justiça, a guia para a comunidade bahá'í já não provinha de um canal pessoal, organicamente associado à Manifestação de Deus, mas sim de um órgão eleito pelo próprio corpo dos bahá'ís.

A relação entre a Casa Universal de Justiça e os corpos administrativos locais e nacionais que lhe dão sustentação tem uma característica extremamente importante. Tendo surgido num período em que a humanidade está despertando para novos poderes de razão e percepção, Bahá'u'lláh deu especial atenção ao desenvolvimento da capacidade de tomar decisões no nível local, entre os cidadãos comuns da sociedade humana. Assim, a ordem administrativa bahá'í transfere a autoridade ao nível nacional e ao local para engendrar novos padrões de interação e participação, especialmente entre indivíduos e grupos historicamente excluídos do processo decisório. Conseqüentemente, a responsabilidade pela implementação dos princípios espirituais e sociais de Bahá'u'lláh reside, essencialmente, nas Assembléias Espirituais Locais e Nacionais. É a esses corpos que compete assegurar que a prescrição de Bahá'u'lláh para a renovação moral e para uma vida comunitária harmoniosa seja aplicada. Além disso, as instituições administrativas bahá'ís nacionais e locais são exortadas por Bahá'u'lláh a garantir que as comunidades bahá'ís promovam os interesses e observem as leis da localidade, da região e da nação. Ele declara enfaticamente que somente "escolheu os corações dos homens como Seu próprio domínio." Lealdade e obediência dos bahá'ís aos governos dos países onde residem são princípios vigentes que os bahá'ís constituam maioria numérica ou não. Em qualquer nação específica, a Assembléia Espiritual Nacional tem a responsabilidade especial de assegurar o cumprimento desse princípio vital. Nesse sentido, a Casa Universal de Justiça atua como a fiadora suprema da adesão da comunidade bahá'í às leis e mandamentos de Bahá'u'lláh em todas as partes do mundo.

A Casa Universal de Justiça foi instituída em 1963, quando membros de Assembléias Espirituais Nacionais de todo o globo, numa atmosfera de profunda reflexão e devoção, elegeram nove indivíduos, dentre os bahá'ís do mundo, como membros dessa instituição. A ocasião é considerada pelos bahá'ís, depois da nomeação de Shoghi Effendi para Guardião da Fé, o evento mais importante da história do que é conhecido como a "Era Formativa"da Fé Bahá'í. Até mesmo a maneira com que se processou a eleição foi digna da instituição descrita por 'Abdu'l-Bahá como a "fonte de todo o bem". Conduzido por votação secreta, o processo eleitoral bahá'í proíbe a indicação e apresentação de candidatos, dando assim liberdade de escolha máxima a cada eleitor e evitando o partidarismo e a atitude sedenta de poder, tão característicos das eleições políticas convencionais. A eleição da Casa Universal de Justiça ocorre a cada cinco anos, na mesma atmosfera de espiritualidade e devoção. Na mais recente convenção internacional, em abril de 1993, delegados de mais de 160 comunidades nacionais participaram da eleição.

Acima de sua importância institucional, o estabelecimento da Casa Universal de Justiça simbolizou o aspecto distintivo que os bahá'ís consideram a essência de sua Fé: a unidade. Por mais fervorosa e sincera que seja, a fé, por si só, não é capaz de garantir que a unidade de uma comunidade religiosa vá perdurar. O surgimento da Casa Universal de Justiça como a autoridade e fonte de guia em todos os assuntos da comunidade significou que a Fé Bahá'í permanecera unida através do período mais crítico da história de qualquer religião -- o vulnerável primeiro século, durante o qual o cisma, quase que invariavelmente, prevalece. Pouco depois de sua formação, em 1963, a Casa Universal de Justiça escreveu: "O Convêniode Bahá'u'lláh permanece intacto, e seu poder todo-abrangente, íntegro... O canal da guia divina, que proporciona flexibilidade em todos os assuntos da humanidade, permanece aberto através dessa instituição fundada por Bahá'u'lláh e por Ele dotada de autoridade suprema e guia infalível..." Para os bahá'ís, a promessa enfática de Bahá'u'lláh se cumprira: "A Mão da Onipotência estabeleceu Sua Revelação sobre um alicerce duradouro. As tempestades da contenda humana são impotentes para minar-lhe a base, e as teorias fantasiosas dos homens não lograrão danificar-lhe a estrutura."

Em sua posição no ápice da ordem administrativa bahá'í, a Casa Universal de Justiça protege a herança espiritual que lhe foi legada promovendo "o desenvolvimento das qualidades espirituais que devem caracterizar a vida bahá'í individualmente e coletivamente"; preservando os textos sagrados bahá'ís e salvaguardando sua"inviolabilidade"; defendendo e protegendo a comunidade bahá'í e emancipando-a dos "grilhões da perseguição e repressão"; preservando e desenvolvendo o centro espiritual e administrativo mundial da Fé Bahá'í; e protegendo"os direitos, a liberdade e a iniciativa pessoais dos indivíduos. "Cabe-lhe também a responsabilidade de adaptar a Fé Bahá'í aos "requisitos de uma sociedade progressista", e portanto compete-lhe legislar sobre questões não explicitamente tratadas nos textos sagrados bahá'ís. O tratamento dado à formulação de leis na Fé Bahá'í é explicado em uma carta escrita em nome da Casa Universal de Justiça: "A tendência humana nas Dispensações [religiosas] do passado foi a de querer uma resposta para toda e qualquer pergunta e chegar a uma decisão de caráter obrigatório que afetava mesmo os mais miúdos detalhes de crença ou prática. Na Dispensação Bahá'í, a tendência, desde o tempo do próprio Bahá'u'lláh, tem sido de esclarecer os princípios regentes e tomar decisões com força de lei sobre os detalhes que são considerados essenciais, mas deixando um amplo espaço para a consciência de cada um. A mesma tendência se manifesta também em assuntos administrativos."

Além da responsabilidade de guiar o crescimento e desenvolvimento da comunidade bahá'í global, a Casa Universal de Justiça é aconselhada por Bahá'u'lláh a exercer uma influência positiva sobre o bem-estar geral da humanidade. Ele a conclama a promover uma paz permanente entre as nações do mundo, para que "o povo da Terra seja aliviado do fardo de dispêndios exorbitantes"e libertado da "aflição" do "conflito".A Casa de Justiça também é exortada a tomar medidas para assegurar "o treinamento dos povos, a edificação das nações, a proteção do ser humano e a salvaguarda de sua honra." Em conformidade com essas determinações de Bahá'u'lláh, a Casa Universal de Justiça tem levado avante, com todo vigor, uma campanha pela paz e estabilidade internacional, e tem lançado várias iniciativas nas áreas de direitos humanos, desenvolvimento da mulher e desenvolvimento social e econômico. Em 1985, numa mensagem intitulada A Promessa da Paz Mundial, dirigida "aos povos do mundo" e apresentada a virtualmente todos os chefes de estado do mundo, a Casa Universal de Justiça delineou os requisitos essenciais para o estabelecimento da paz e prosperidade globais.

A Sede da Casa Universal de Justiça está situada no Monte Carmelo, em Haifa, Israel, bem próxima aos lugares de repouso do Báb e de Bahá'u'lláh. Isso foi determinado por Bahá'u'lláh na Epístola do Carmelo, a carta magna para a construção do Centro Mundial da Fé Bahá'í.

Fonte: http://info.bahai.org/portuguese/universal-house-of-justice.html

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terça-feira, 25 de março de 2008

A cidade de Porto Alegre/RS, berço do Vidyarambha, está de aniversário no dia 26 de março.

Celebrem conosco!



PORTO ALEGRE



Porto Alegre de raízes fecundas
Raízes que aprofundas no teu rio
Quando a noite reflete como espelho
fazendas e favelas, lua e ninho

Eu queria te contar que nesses dias
quando o sol acalanta o horizonte
Quando o viço das folhas cristalinas
emanam vida percorrendo fontes.

Olho ansiosa o vôo das andorinhas
que libertam o céu além do longe
E a alma quer fugir, talvez com elas,
quer se ver caminhando pela Borges
Sentir de novo o cheiro colorido
das mangas rosas, papaias e melões

Sentir de novo teu formigueiro humano
Que grita
Tudo bem....
e o pranto esconde!

Alicia Carabajal Uruguay (1987)


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domingo, 23 de março de 2008

China: A Compaixão Redime



O vídeo que você verá abaixo é uma coreografia alusiva a Kuan Yin, uma divindade feminina chinesa que encontra correspondentes no budismo e, por conseqüência, é venerada em várias nações asiáticas. Ela é a misericordiosa deusa da piedade e da compaixão e muitos de nós já a vimos em representações similares à da foto ao lado, como a Deusa de Mil Braços.
A coreografia foi criada para a televisão (talvez seja este o motivo da grande beleza) e apresentada na comemoração do Ano Novo Chinês. Particularmente no início, o vídeo é muito interessante, pois posicionadas numa longa fila as bailarinas conseguem dar aos espectadores a ilusão de que os movimentos de seus múltiplos braços e pernas pertencem à figura de uma única deusa, sendo tudo sincronizado a um jogo de iluminação que dá tonalidades etéreas ao conjunto.
É interessante notar que determinados momentos os movimentos lembram dança do ventre, apesar da música e o ritmo serem muito diferentes. Parece perfeitamente compreensível, afinal o oriente médio (de onde vem a dança do ventre) não está a meio caminho da china, está encostadinho nela.
Uma informação curiosa: todas as bailarinas (são 21) que participam do espetáculo são surdas.


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sábado, 22 de março de 2008

Feliz Páscoa



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quarta-feira, 19 de março de 2008

PÁSCOA



Páscoa é vida nova
Esperança...luz...
A presença de Jesus
Que em todos se renova

Páscoa é deixar a prisão
De uma vida ensimesmada
Rompendo lápides, portas fechadas
Para ir ao encontro do outro, nosso irmão

Páscoa é fraternidade, amizade e comunhão
Um tempo para se estender os braços, abrir o coração
Para se doar...receber...partilhar...

Páscoa é sobretudo um momento para amar
Que nesta Páscoa, em Sua infinita bondade, o Senhor
Renove em todos nós a paz...a vida...o amor...

Walter Pereira Pimentel

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terça-feira, 18 de março de 2008

Feliz Páscoa!

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Um Pouco da História da Páscoa

A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isto muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" - do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" - significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera. Para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar à Idade Média e lembrar que os antigos povos pagãos europeus, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Easter, em inglês, derivada de Eostre, deusa anglo-saxã do amanhecer. Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os antigos povos pagãos comemoravam a chegada da primavera decorando ovos. O próprio costume de decorá-los para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X, durante o reinado de Eduardo I (900-924), o qual tinha o hábito de banhar ovos em ouro e ofertá-los para os seus amigos e aliados. Em hebraico, temos a "Pessach", a chamada "Páscoa Judaica", que se originou quando os hebreus, há cerca de 3 mil anos, celebraram o êxodo e libertação do seu povo, após 400 anos de cativeiro no Egito, pela mão de Moisés. Comemoravam assim a passagem da escravidão para a libertação: saíram do solo egípcio, ficaram 40 anos no deserto até chegar à região da Palestina, terra prometida, atualmente chamada de Israel. A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Páscoa: é a chamada semana santa. A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C, como sendo "o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal".

Fonte: http://www.terra.com.br/almanaque/datas/index.htm

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segunda-feira, 17 de março de 2008


Veja como desejar "Feliz Páscoa!" em diversos idiomas:

Francês
JOYEUSES PÂQUES

Tcheco
VESELE VANOCE

Alemão
SCHÖNE OSTERN

Espanhol
FELICES PASCUAS

Italiano
BUONA PASQUA

Macedônio
SREKEN VELIGDEN

Inglês
HAPPY EASTER

Grego
KALO PASKA

Chinês
FOUAI HWO GIE QUAI LE

Árabe
EID-FOSS'H MUBARAK

Croata
SRETUN USKRS

Húngaro
Boldog Husveti Ünnepeket

Polonês
Wesolych Swiat

Sueco
Glad Påsk

Holandês
Gelukkig Paasfest

Norueguês
God Påske

Turco
Mutlo (eller Hos) Paskalya

Português
Feliz Páscoa

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E daí que o coelho não bota ovo?


Quando eu era pequeno, procurava, no dia da Páscoa, o ovo posto pelo coelho. Era estranho acreditar que o mamífero vertebrado da família dos roedores botasse ovo ali naquela caixa de sapatos, mas o ovo era diferente, muito colorido e já vinha cozido.

Todos nós irmãos ficávamos felizes, os pequenos porque encontravam o ovinho colorido, os maiores porque percebiam a felicidade dos menores quando recebiam o ovo dado pela galinha, mas pintado por eles. Na verdade os menores não precisavam saber disso. Para nós pequenos, aquilo era um sinal de que algo bom acontecia naquela época. Era motivo de felicidade. Era a Páscoa.

Porém eu me lembro o dia em que uma das minhas irmãs resolveu nos contar o que realmente acontecia.

Os outros irmãos não concordaram com sua atitude, houve até uma pequena discussão entre eles. Não foi interessante que nos contasse. Talvez já soubéssemos, mas queríamos que a tradição fosse mantida, que a fantasia continuasse. No entanto, não foi. As novas gerações passaram a ganhar ovo de chocolate, e não existe nenhum mistério ou brincadeira em torno dele. As crianças sabem que é feito nas máquinas e por mãos humanas. Mas nem por isso deixam de gostar mais de chocolate que de ovo de galinha.

Graças à brincadeira dos ovos pintados, a Páscoa hoje tem, para mim, um gosto de infância. Agora sei que o coelho é o símbolo da fertilidade, que a fé nos faz férteis espiritualmente. Sei que o ovo é o símbolo da vida nova, que a Páscoa é a vida nova em Jesus Cristo. Ainda não entendo bem o que o chocolate tem a ver com isso. O ovo de galinha pintado artesanalmente desperta boas lembranças em mim. Sei, contudo, que os símbolos mais importantes da Páscoa são a cruz e o fogo. A cruz é o sinal de que Jesus morreu e ressuscitou para nossa salvação, e o fogo é Jesus como nova luz que dissipa as trevas do erro.

Quer as crianças recebam o ovo de galinha pintado, quer o ovo de chocolate ou ovo nenhum, Jesus é para todas elas a verdadeira alegria e o maravilhoso sonho que se realiza.

Lembre-se sempre: Jesus Cristo vive eternamente.



Autoria desconhecida.

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sábado, 15 de março de 2008

O PEQUENO OBSTÁCULO


Se queres atravessar o mar em busca de uma ilha, e junto de ti levar o sal que te serve de alimento... Saibas que este derreterá nas águas azuis da tua decisão. Estás pronto para te alimentares do mel que te espera, se deres realidade ao pedido que vem do teu coração? Se puderes confiar, saberás quão doce é o mel que espera, paciente e generoso, pela tua valiosa presença.

Autor Desconhecido

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O ARQUÉTIPO DO GRAAL




De todos os mitos celtas, o Mito do Graal é o mais fecundo em quanto suas proporções, suas variantes e suas interpretações. Em sua origem, o Graal e a lenda que o rodeia procede de um tema celta de "vingança por sangue". Não obstante, pretender que a Busca do Graal é só uma narração de vingança, há autores que atribuem essa "busca" há uma espécie de iniciação à realeza e à soberania. Já outros, a vêem na regeneração do País do Graal por um Cavaleiro eleito, como uma espécie de ritual de fecundidade. Enquanto que Jessie Weston, em uma série de obras discutíveis, mas apaixonantes, emitiu a hipótese de que os elementos do Cortejo do Graal tinham todos um valor simbólico e ritual, e que, a lança que sangra representa o princípio masculino, o Graal, ou seja, a taça, representa o princípio feminino. Seria, pois, a união dos princípios que devolveria ao País do Graal, devastado e estéril, sua riqueza e fertilidade de antigamente.

O simbolismo sexual do Graal é indiscutível: é uma taça e, como tal, é a imagem do seio que despensa alimento. Por analogia, é um continente, e seu conteúdo, na versão cristianizada, é o sangue de Jesus. Por isso, é fácil deduzir que o Graal, mais do que a imagem do seio, representa o útero da Deusa Mãe, que dá vida a todas as criaturas do Mundo, a condição de ser fecundada. Sabemos que o País do Graal é estéril, está devastado e que esperam o cavaleiro eleito que deve devolver a fertilidade perdida. Como o Rei Pescador tem um ferimento que afetou suas partes viris, portanto, a taça do Graal como "útero materno", só poderá ser fecundado por um homem eleito. Por analogia, Jesus seria esse eleito, mas qual foi o útero que Ele fecundou?

Portanto, "O Código da Vinci" de autoria de Dan Brown, não é um "insulto à inteligência", como muitas pessoas já se referiram à obra, mas sim, mais uma das muitas interpretações cabíveis no que se refere a "taça do Graal".

O Graal é, pois, incontentavelmente um símbolo "Feminino" e a "Busca" que o cavaleiro empreende para encontrar o Graal, é uma busca de feminilidade.

Texto pesquisado e desenvolvido por ROSANE VOLPATTO

Fonte: http://www.rosanevolpatto.trd.br/graal.html

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Oração Bizantina

Ó Luz Serena, que brilha no
Solo do meu ser,
Atrai-me para ti,
Tira-me das armadilhas dos sentidos,
Dos Labirintos da mente,
Liberta-me de símbolos, de palavras,
Que eu descubra
O Significado
A Palavra Não Dita
Na escuridão
Que vela o solo do meu ser.

Amém.

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quarta-feira, 12 de março de 2008


Petra (do grego "petrus", pedra; árabe: البتراء, al-Bitrā) é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. Em 7 de Julho de 2007 ela foi escolhida uma das Novas sete maravilhas do mundo.

A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa. Importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos Nabateus (uma das tribos árabes), e eles se mudaram.


Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória, Roma concedeu relativa autonomia a Petra e aos Nabateus, sendo as suas únicas obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das tribos do deserto.

No entanto, em 106 d.C., Trajano retirou-lhes este estatuto, convertendo Petra e Nabateia em províncias sob o controlo directo de Roma (Arábia Petrae). Adriano, seu sucessor, rebaptizou-a de Hadriana Petrae, em honra de si próprio.

Em 313 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constatinopla (atual Istambul).

Petra continuou a prosperar sob o seu domínio até 363, ano em que um terremoto destruiu quase metade da cidade. Contudo a cidade não morreu: após este acontecimento muitos dos edifícios "antigos" foram derrubados e reutilizados para a construção de novos, em particular igrejas e edifícios públicos.


Em 551, um segundo terremoto (mais grave que o anterior) destruiu a cidade quase por completo. Petra não se conseguiu recuperar desta catástrofe, pois a mudança nas rotas comerciais diminuíram o interesse neste enclave.

Fonte: Wikipédia
Mais fotos: http://www.pa-chouvy.org/Photos/Jordanie/JordaniePetra.htm

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segunda-feira, 10 de março de 2008




BALI – Os habitantes da Ilha dos Deuses


Linda ilha

Como se pode observar no mapa, Bali é uma linda ilha situada no arquipélago da Indonésia. Ela possui altas montanhas e vulcões, praias com muita areia, flores estonteantes, brancos campos de arroz e milhares de templos ornamentados. Mais de um milhão de turistas visitam Bali anualmente. Não admira que ela seja conhecida como "a ilha dos deuses" ou mesmo "o último paraíso".

Pessoas bonitas - Os balineses também são muito bonitos, com sorrisos e expressões gentis. Os turistas adoram vê-los dançar suas danças legong, que contam histórias de deuses e demônios, bruxas e princesas raptadas. As dançarinas são jovens, vestidas em roupas de ouro e escarlate, verde e azul. Em seus brilhantes cabelos negros, elas colocam elaborados ornamentos de um dourado reluzente, decorado com claras flores tropicais. Não surpreende que haja milhares de templos em Bali, pois os balineses são hindus e adoram muitos deuses. Eles os adoravam também, pois acreditavam ser muito importante manter-se fiéis a todos.


Convite aos deuses

No início de cada ano (o ano em Bali tem apenas 210 dias), os balineses fazem uma festa especial para os deuses. Nesta festa, trazem seus deuses feitos de madeira, pedra e moedas, para fora de seus santuários. Durante dez dias, as pessoas convidam os deuses para se unirem a elas em festas e danças. Ao final, os deuses são colocados novamente em seus lugares.


Espírito de ancestrais

Os balineses acreditam que os espíritos de seus deuses e ancestrais habitam nas montanhas. Quando constroem seus lares certificam-se de que o aposento contendo o altar do espírito fique voltado para as montanhas. Eles acreditam que o que acontece a eles quando morrem é muito importante. Algumas vezes, a família passa vários anos economizando dinheiro para a construção de uma torre funeral adornada e para realizar a cerimônia de cremação. Somente então a alma da pessoa morta poderá ocupar seu lugar com os espíritos de todos os outros ancestrais nas montanhas.

Fonte: http://www.senami.com.br/conhecendo/povos_nao_alcancados/balineses.htm

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Bandeiras de Oração




"Você Qual o significado destas bandeiras coloridas? É alguma festa ?" Esta é uma pergunta freqüente feita por quem, pela primeira vez, chega a um centro ou mosteiro budista tibetano. A questão é legítima, uma vez que semelhante costume nunca existiu nos nossos países.
O costume vem do Tibete e remonta ao século XI. Foi o grande mestre indiano Atisha que ensinou aos seus discípulos como imprimir orações e mantras sobre pedaços de tecido, a partir de blocos de madeira gravados. Estas bandeiras, fixadas a um mastro ou a um bambu, ou cosidas a cordas esticadas entre dois pontos, ondulavam livremente ao vento. Esta tradição acabou por ser muito difundida no seio do Budismo tibetano. À volta dos mosteiros, nos sítios sagrados, presas aos ramos da árvore de Bodhi, em redor do grande Stupa em Bodhnath e mesmo junto a habitações, vemo-las por toda a parte. Desfraldadas ao vento, a sua presença sonora acompanha a cadência das orações. Esta prática não é uma superstição; as bandeiras não são talismãs. O Budismo, que Sua Santidade o Dalai Lama diz ser uma «ciência do espírito», debruça-se há muito sobre a natureza e o funcionamento dos fenômenos. Com base na lei do karma, os fenômenos manifestam-se de um modo totalmente interdependente. Nenhuma das nossas ações é estéril. Sejam elas de corpo, palavra ou espírito, todas produzem efeitos conformes à natureza da motivação que as suscita. Seguindo esta lógica elementar, imprimir textos sagrados com uma intenção pura é uma fonte de energia positiva, que produz naturalmente efeitos benéficos. Além disso, o vento que entra em contato com as bandeiras sobre as quais estão impressos caracteres e símbolos sagrados, entra também em contato com todo o resto.






É o ar que respiramos, o oxigênio que se dissolve no nosso sangue, o dióxido de carbono que os vegetais utilizam... Tal como um pequeno aparelho pode fabricar íons negativos e fazer com que a atmosfera de um dado espaço seja mais sã, o vento, a partir de uma técnica simplicíssima e sem perigo para o meio ambiente, em contato com os símbolos sagrados, espalha por toda a parte os nossos votos para o bem e para a felicidade temporal e última de todos os seres, criando assim um vasto campo positivo.
A um nível mais profundo, todos os métodos utilizados pelo Budismo são meios destinados a relembrar-nos a natureza última do espírito. Podemos comparar-nos a um amnésico a quem o terapeuta ajuda a reencontrar a memória utilizando diversos meios – histórias, fotografias, reconstituição de algumas situações ou ambientes, etc. Este processo de recuperação da memória pode ser comparado à via espiritual. Ela é o método para dissolver gradualmente os véus que ocultam a memória profunda, para reencontrarmos a nossa natureza última, eternamente jovem e inalterada. Deste modo, as bandeiras de oração são para os seres como um remédio suave, um apelo silencioso à maravilha que temos dentro de nós desde sempre e para sempre."

Tseging Paldron

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sábado, 8 de março de 2008


A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para ser igual, debaixo do braço para ser protegida e do lado do coração para ser amada.

Maomé

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Homenagem às Mulheres

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O Homem e A Mulher

O homem é a mais elevada das criaturas;
A mulher é o mais sublime dos ideais.
O homem é o cérebro;
A mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz;
O coração, o AMOR. A luz fecunda, o amor ressuscita.
O homem é forte pela razão;
A mulher é invencível pelas lágrimas. A razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece, o martírio sublima.
O homem é um código;
A mulher é um evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo;
a mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos;
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter, no crânio, uma larva;
Sonhar é ter, na fronte, uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher é um lago.
O oceano tem a pérola que adorna;
O lago, a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa;
A mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço;
Cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra;
A mulher, onde começa o céu.

Victor Hugo

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A Rosa - Uma homenagem às mulheres

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Atrás de todo grande homem existe uma grande mulher

Thomas Wheeler, alto executivo de uma multinacional, viajava com sua mulher por uma estrada interestadual quando notou que o carro estava com pouca gasolina. Ele parou num posto muito simples, com apenas uma bomba de combustível. Pediu ao único atendente que enchesse o tanque e verificasse o óleo enquanto ele dava uma volta para esticar as pernas.

Ao retornar para o carro, percebeu que o frentista e sua mulher estavam num papo animado. Mas, quando voltava para o carro, ele viu o rapaz acenar e dizer:

- Foi ótimo falar com você.

Ao sair do posto, o marido perguntou à mulher se ela conhecia o atendente. Ela imediatamente admitiu que sim. Tinham freqüentado a mesma escola e ela o namorara por cerca de um ano.

- Puxa, você teve sorte de eu ter aparecido – Wheeler se vangloriou.

- Se tivesse casado com ele, seria agora a esposa de um frentista de posto de gasolina em vez de ser esposa de um alto executivo.

- Meu querido – respondeu a mulher -, se eu tivesse me casado com ele, ele seria o alto executivo e você, o frentista do posto de gasolina.

The Best of Bits & Pieces
Histórias para Aquecer o Coração das Mulheres
Jack Canfield & Mark V. Hansen & Jennifer R. Hawthorne & Marci Shimoff
Editora Sextante

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domingo, 2 de março de 2008












Robert Haig Coxon nasceu em Montreal, Canadá e estudou composição musical na McGill University. Altamente prestigiado como um multi-tecladista, Robert se abastece em um grande número de experiências pessoais, espirituais e musicais para criar sua música para meditação.

Depois de começar a tocar piano com a idade de um ano e meio... com as duas mãos, não menos... começou a ter aulas aos 9 no piano que ganhou de sua avó. Não satisfeito em tocar o que os outros haviam escrito, começou a compor aos 11 anos. Enquanto os outros estavam nas ruas praticando esportes, aos 17 anos Robert se encontrava tocando profissionalmente em bares e hotéis. E como se a música já não lhe tomasse bastante tempo, também se tornou artista, envolvido com a pintura e artes gráficas profissionais iniciando a escola secundária. Em Mc Gill, Robert também estudou trombone e órgão, tornando-se um músicos de jazz e pop completo.

Sua música o levou ao ensino, onde deu aulas de música de banda por vários anos para jovens até que pudesse iniciar sua carreira profissional. Como a maioria dos artistas que se "realizaram", Robert iniciou com uma tremenda variedade de experiência musical e trabalhos. Ele foi diretor musical de um grupo de música disco de 10 integrantes, uniu-se a um conhecido grupo pop do Canadá chamado "The Bells" (um grupo com álbuns de ouro), e começou escrever músicas de filmes. Então ficou seriamente interessado em chegar ao topo de seu conhecimento com um estudo concentrado em música clássica, tendo aulas particulares com Rose Goldblatt, uma protagonista clássica e artista de gravação de renome internacional.

O primeiro lançamento de Robert? Uma gravação de 45 rpm chamada "Ballad of America" em conjunto com a gravadora de Celine Dion!

Parou de tocar comercialmente para se concentrar na composição de seu lançamento de 1986, Cristal Silence, que se tornou um hit no Canadá. Seu próximo album, Cristal Silence II se tornou o número 1 e 2 nas paradas New Age como foi publicado pela revista Guide Resources. A primeira transmissão ao vivo na rádio CBC pelo Canadá foi muito bem recebida, e o crítico mais proeminente na época disse, "Robert Haig Coxon não deve nada a Vangelis." Este tipo de revisão se tornou muito comum.

Foi nomeado por três vezes ao prestigiado prêmio "Felix" (o equivalente francês do Grammy), e lentamente se tornou o artista New Age mais vendido no Canadá. Em 1995 talvez tenha lançado seu melhor álbum até hoje, Silent Path, que quase instantaneamente se tornou o número 1 no Canadá e na França. (E eventualmente também se tornou o número 1 nas paradas New Age dos EUA).

A parte mais secreta do trabalho de Robert... a parte que a maioria não havia ouvido até a sua biografia, é seu interesse em testar suas músicas cientificamente... encontrando onde as partes interdimensionais que estão lá, tocam e curam as pessoas, como ele tem visto sua música fazer por anos. Ele regularmente escapa para lugares onde pode realizar pesquisa científica sobre o som.

Começou a viajar com Lee Carrol e Jan Tober em 1998, e permaneceu como identidade musical do trabalho de Kryon até hoje. Sua presença tem espantado as audiências nos seminários de Kryon por todos os EUA, Canadá, França, Bélgica, e Israel. Ele está atualmente trabalhando em seu mais novo e ansiosamente esperado lançamento de 2001, ainda sem nome. Sua premier será no Kryon Summer Light Conference deste ano em julho.

Atualmente seus albuns incluem:
Cristal Silence I - The Silence Within;
Cristal Silence II- Beyond Dreaming;
Cristal Silence III- The Inner Voyage;
The Silent Path;
Crystal New Age Stories.

Se você quiser ver mais sobre estes álbuns, incluindo descrições e ilustrações clique AQUI!

Aqui está uma frase que diz tudo:

Robert Coxon é sem dúvidas um dos grandes compositores reencarnados. Se você está procurando pela fusão perfeita de música New Age e clássica, é isto! Coxon estudou composição na Mc Gill University em Montreal, Canadá. Seu talento como um compositor não está longe da maestria. Ele concebeu algumas das mais belas e encantadoras faixas musicais que já ouvi. Existem sete peças entrelaçadas neste álbum. Todas são orquestradas em estilo. Coxon usa uma combinação de sintetizadores e instrumentos reais para criar melodias magníficas com um fundo sinfônico luxuriante. São todas calmas, suaves e irão desatar os nós de stress mais apertados. Você se apaixonará por The Silent Path. Não se surpreenda se sentir formigamentos e lágrimas de purificação enquanto escuta esta música incrível. Altamente Recomendado!"

Karen Smith-Pearson, Overtones Magazine
Dallas, TX - USA

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O Que é Canalização?

Sobre Canalização...

De Lee Carroll

Gostaria de aproveitar esta oportunidade para falar sobre canalização em geral. É sempre mal compreendida como sendo algo estranho e esquisito e aposto que você possui amigos a quem nunca diria... que estava lendo sobre canalizações! Algumas sentem que isto é do mal e muitos não querem ter nada a ver com isto. Ao contrário eles se voltam para outras informações que não são canalizadas (eles acham). Definição de Canalização: As divinas e inspiradas palavras (ou energias) de Deus dadas aos Humanos por Humanos. A definição acima é o que a canalização realmente É. Isto significa que não apenas a maioria das escrituras sagradas do planeta (todas as religiões)foram originalmente canalizadas, mas também muitos trabalhos artísticos e músicas. É algo absolutamente comum, mas como muitos outros processos re-emergentes na Nova Era, tem um estranho estigma sobre si. Deus não escreveu a Bíblia... os Homens sim, enquanto estavam divinamente inspirados. Nós nos acostumamos a ter homens e mulheres de Deus “autorizados e sancionados” passando-nos informação... não as pessoas comuns. Portanto, nesta Nova Era, onde a intenção básica e verdadeira do Mestre do Amor da Nova Era está começando a emergir (a auto capacitação para outros que não os sacerdotes), estamos vendo mais e mais “pessoas comuns” passando a informação de Deus. Mesmo em nossa própria cultura, aceitamos as cartas de um homem comum para seus amigos em várias cidades na Terra Santa... como as palavras sagradas de Deus! (É assim que a maior parte do Novo Testamento da Bíblia Sagrada foi escrito.) Pense sobre isto. Isto é canalização! Nós acreditamos que Deus não parou de falar com os homens a 2000 anos atrás. Pensar que Deus parou de se comunicar é negar sua própria divindade, ou confiar algum tipo de sacralidade especial ao passado, não se sentindo merecedor de se considerar parte de Deus no plano contínuo para uma Terra iluminada. Você merece uma comunicação continuada com Deus... o que eu ensino é na verdade uma parte de Você! Mas há algo que vem com a canalização... Responsabilidade! Qualquer um pode canalizar, e o Espírito não é propriedade de ninguém. É para todos os Humanos, e não para alguns poucos. Portanto, a habilidade e o potencial para este atributo existem para todos nós. Como muitas outras coisas, a INTENÇÃO humana significa tudo. Nem todas as canalizações são dadas com INTENÇÃO PURA. Portanto, algumas são reais, e outras não... e VOCÊ deve ser capaz de dizer a diferença quando a escuta ou lê. Vem realmente do Espírito? Atualmente muitos homens e mulheres estão espalhando verborragia, chamando a informação inspirada... algumas em páginas da internet, assim como esta. Como pode se dizer se é real ou não, já que não existe nenhuma organização lhe dizendo quem está “CERTO” e quem não está? (Você não está feliz com isto?) A responsabilidade de um canalizador REAL é ASSOMBROSA. Informações sagradas e abençoadas podem mudar vidas! Informações auto-servidoras, egocêntricas e cheias de medo podem confundir e realmente impedir um crescimento espiritual pessoal. Como você pode saber a diferença? Kryon nos diz que temos o poder do discernimento para saber, e que seremos capazes até mesmo de “sentir” a diferença. Para aqueles de vocês que ainda estão aprendendo como é este sentimento, tenho algumas informações que poderão ajudar. Foi originalmente publicada na revista “New Realities”em julho de 1987... dois anos antes de eu começar a canalizar (muito apropriado). O artigo é chamado “Orientações para o Discernimento Espiritual.” Doze (12) orientações são mostradas no artigo para que o leitor observe, tanto positivas quanto negativas. Acredito que esta informação seja acurada, tendo sido desenvolvida por Humanos iluminados para ensinar outros Humanos. Abaixo eu apresento Sete (7) das doze. Da próxima vez que se sentar em frente a um canal ou ler uma transcrição, considere estes sete itens apresentados abaixo. Enquanto escuta ou lê as palavras de um canalizador, também tente responder “qual é a intenção do humano falando?” Existe agenda ou ego Humano? Se detectar isto... então pare. Não pode haver presença de ego humano para que a informação seja acurada e verdadeira. O Espírito demanda isto do canalizador... eu sei. Também sei da experiência de doze anos de canalizações ao vivo que a mensagem irá SEMPRE ser preenchida com amor, e não medo. Observem isto! Você “reconhece” a energia como sendo familiar e trazendo o sentimento de “casa?” Esta é outra chave. Se não, e você não puder se identificar com a entidade ou entidades que estão canalizando através do Humano, então talvez você pudesse deixar a mensagem por enquanto. Nem todas as canalizações vêm de uma entidade. Muitas vêm de seu próprio centro espiritual. Não fique sempre tentando determinar “quem” é, pedindo nomes ou tentando colocar peles e nomes nela. Considere que o seu centro é o Amor de Deus... e também é capaz de dar a VOCÊ mensagens para VOCÊ. IMPORTANTE: Por favor, aproveite para ler “os quatro atributos do amor” como apresentado no capítulo um do livro seis de Kryon – Em Parceria com Deus. Te ajudará a compreender um estado sem ego... e alguns dos atributos da pura energia sagrada. Discirna por si mesmo. O que está acontecendo? Mensagens de um humano?... ou mensagens de um Deus amoroso e sábio? Eu espero e dou as boas vindas a este teste a tudo que escrevo e falo como canal para Kryon. Tem que estar absolutamente presente todas as vezes. ORIENTAÇÕES PARA O DISCERNIMENTO – New Realities Magazine – Julho 1987 Parafraseado... 1. Sempre haverá informações úteis para todos. Tome cuidado com o canal que passa informações úteis para apenas uns poucos, ou que diz que são apenas para um grupo especial de número reduzido. Precisa ser útil para TODA a humanidade, cada indivíduo Humano. Esta é uma área de discernimento permitindo a você saber que está escutando a verdade. 2. A mensagem deverá ser elevadora. Procure uma mensagem capacitadora – NÃO UMA DE MEDO, nem uma que deixe para baixo – não uma que te faça querer tomar ações medrosas ou se esconder – mas uma mensagem habilitadora! Este é um atributo da energia de Deus. Precisa estar lá. Deverá inspirar o ouvinte e o leitor. Todas as aparições angelicais perante Seres Humanos registradas na história começam com “Não tema!” 3. Espírito (Deus) jamais canalizará uma mensagem que peça para que você abra mão de seu livre arbítreo. Nunca! Pois toda a experiência humana no planeta tem a ver com a livre escolha enquanto você se senta naquela cadeira de ouro. Livre escolha! A escolha é o que dirige o futuro do seu planeta. 4. O Espírito nunca te dará uma mensagem – nunca – que te peça para violar a integridade do que você acredita. Você é honrado em seus processos de pensamento. O Espírito nunca irá te enganar ou “te forçar” a entrar em alguma coisa. A mensagem precisa nunca violar sua integridade. Você precisa se sentir confortável com ela, que soará verdadeira para o seu coração 5. O Espírito, nunca apresentará um canalizador como sendo a única fonte. Procure por isto, pois existem muitos canais para o Espírito e todos eles coordenam suas informações para criar uma cena maior – especialmente nesta Nova Era. Eles NUNCA se apresentarão como a única fonte de informação. 6. Observem o fato de que a informação é geralmente uma informação nova. Cuidado com os canais que simplesmente ajeitam o velho, pois eles não estão canalizando nada além do ego do ser humano. Nova informação é necessária. É toda a razão para a canalização. Pense sobre isto. 7. Observem o fato de que a informação canalizada deve apresentar soluções espirituais. Soluções para desafios de vida na Terra, através de novas informações, é o propósito da canalização.

Oferecido em Amor,

Lee Carroll

Fonte: http://www.faroldeluz.com.br/kryon/Oque.htm

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